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Além do preço do imóvel, o comprador arca com impostos e taxas de documentação. O principal é o ITBI, em torno de 2% a 3% do valor do imóvel, mais os custos de escritura e registro em cartório (valores tabelados que variam conforme o estado). Em geral, calcule aproximadamente 4% a 6% do valor do imóvel para essas despesas extras, e não se esqueça de possíveis tarifas bancárias caso faça um financiamento.

O financiamento imobiliário funciona como um empréstimo bancário para adquirir seu imóvel. Normalmente é exigida uma entrada (cerca de 20% do valor, podendo usar o FGTS nesse pagamento inicial) e o restante é pago em parcelas mensais, em um prazo que pode chegar a 35 anos, com a incidência de juros. Cada parcela inclui amortização da dívida e juros do financiamento. É recomendável comparar as condições entre diferentes bancos para conseguir a melhor taxa de juros e garantir que a prestação caiba no seu orçamento.

A documentação correta é essencial para realizar a compra ou venda de um imóvel com segurança jurídica. Tanto compradores quanto vendedores precisam apresentar uma série de documentos. Os principais são: Documentos do comprador (pessoa física): RG e CPF (ou CNH que os contenha), comprovante de residência recente, certidão de estado civil (casamento, divórcio ou nascimento, conforme o caso). Se for casado, documentos do cônjuge também são exigidos. Em compras com financiamento bancário, incluem-se comprovantes de renda (holerites, declaração de IR) e extrato do FGTS (se for usar o FGTS na entrada). O comprador também deve obter certidões negativas em seu nome, caso o banco ou cartório solicite, para comprovar que não há pendências judiciais relevantes. Documentos do vendedor e do imóvel: Documentos pessoais do vendedor (RG, CPF, certidão de casamento ou divórcio) e, principalmente, os documentos do imóvel. Isso inclui a escritura pública ou documento de propriedade equivalente, a matrícula atualizada do imóvel emitida pelo Cartório de Registro de Imóveis (que comprova a titularidade e a situação do bem), certidão de ônus reais e ações (comprova que não há dívidas ou disputas sobre o imóvel), certidões negativas de débitos municipais (IPTU) e de condomínio (se for apartamento ou casa em condomínio) indicando que não há dívidas pendentes. Em alguns casos, exige-se também certidões pessoais do vendedor (como certidões negativas de ações civis, trabalhistas, federais) para garantir que não há impedimentos jurídicos à venda.

Comprar um imóvel na planta pode valer a pena devido ao preço inicial mais baixo e ao potencial de valorização durante a construção. Além disso, você consegue escolher unidades específicas e até personalizar acabamentos antes da entrega das chaves. No entanto, pesquise a reputação da construtora responsável para ter certeza de que a obra será entregue no prazo e com qualidade. Com uma construtora confiável, investir na planta oferece um bom retorno e a chance de receber um imóvel novinho, do seu jeito.